Já dizia Hans Enzensberger que a manipulação dos meios de comunicação por todos é saída para que não aconteça a condução da massa, é através do conhecimento dos processos que se consegue autonomia perante os mecanismos.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Computador: um marco histórico em nossa memória

Com o objetivo de discutir o avanço tecnológico do meio em que vivem, a partir de suas próprias experiências, se reuniram para um bate papo informal os acadêmicos do curso de jornalismo: Mequiel Zacarias, Junio Garcia, Glauciane Brissow, Guilherme Munhoz, Denise Farias, Raquel Olsen e Wélerson de Oliveira.

É notável a semelhança no processo de inserção do computador no cotidiano de cada integrante do grupo. Apesar disso, conclui-se que esta etapa se deu em circunstâncias diferentes.

Mequiel Zacarias, por exemplo, revelou que o longo período de trabalho prestado para a empresa lhe rendeu o conhecimento de como se deu alguns avanços no segmento da informática, setor em que atua na firma. As lembranças trazem à mente o período em que a internet discada não atendia as expectativas. O back-up ainda era feito em disquetes. Consciente de que a atualidade exige uma dependência da internet, ele admite que lhe falta interessem em aprender mais desta área.

Junio Garcia teve o primeiro contato com a informática durante um curso oferecido em 2005. Após deixar o curso se afastou e só voltar a ter contato com o computador no curso de administração. Desde então a necessidade de manter-se em sintonia com a tecnologia ficou mais evidente para o acadêmico quando ele começou a trabalhar numa gráfica e o uso do equipamento era inevitável. A partir desse momento, a adaptação às demais novidades do setor, como internet e softwares foi automática.

Alguns se aproximaram do computador na escola, como Guilherme Munhoz. Ele relatou que o acesso era restrito na instituição educacional, mas se aproximava da informática ao frequentar lan houses. Não demorou e Guilherme fez economias e adquiriu uma máquina.

O processo de aproximação com o segmento da informática aconteceu da mesma forma para Raquel Olsen, mas claro que com particularidades. O primeiro contato foi na faculdade da mãe. O conhecimento definitivo sobre o computador veio na prática a partir de quando foi contratada por uma emissora de rádio e tinha também como uma das atividades básicas manter atualizado o site da rádio.

Para Denise Farias o cotidiano do pai influenciou diretamente no acesso ao computador. Profissional da área foi ele o primeiro a repassar informações a respeito da informática para Denise. Como era a caçula da casa, sempre era a última da fila a utilizar o computador da família. O interesse na época era por um site infantil. Hoje Denise trabalha como diagramadora e a convivência com o computador faz parte da rotina.

Welerson de Oliveira demonstrou não ter muita simpatia por computador. O uso do equipamento é pontual, se tratando de sua pessoa. Ele deixou claro que só tem contato com a informática se houver necessidade. Mesmo tendo feito curso, possuir um computador e trabalhar com ele, não é fanático por tecnologia.

Agora é a história de Glauciane Brissow, sem dúvidas, a que mais chamou atenção. Isso porque a sua primeira experiência foi cômica. A máquina chegou como uma novidade na casa da estudante. Era tão superficial o contato da família com a informática que a compra do primeiro equipamento mereceu toda uma cerimônia em tom de surpresa, mesmo sem acesso a internet e tendo como ferramenta principal, o programa Word. Foi uma alegria e tanto na casa! A digitação das letras e o ato de apagá-las, por si só impressionava em especial Glauciane. Com o passar do tempo, a jovem descobriu jogos. A evolução se deu com a instalação da internet na residência. Na época era discada e o tempo era cronometrado para o uso da máquina. Depois vieram o acesso e o conhecimento das redes sociais, a princípio como utilidade para falar com parentes.


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